Whatever Works



Para inaugurar este espaço de críticas cinematográficas (lei-se postagem teste) deixo aqui os dizeres de Boris, personagem central do magnífico trabalho de Woody Allen, Tudo pode dar certo.


"Não é a ideia por trás do cristianismo que critico, nem do judaísmo ou de qualquer religião. É sobre os profissionais que fizeram disso um negócio empresarial. Tem muito dinheiro nesse negócio de Deus. Dinheiro alto. Os ensinamentos básicos de Jesus são bem bonitos. E, a propósito, essa era a intenção original de Karl Marx, ok? O que poderia ser ruim? Todos devem compartilhar com igualdade. Fazer pelos outros. Democracia. Governo pelo povo. São ótimas idéias. Todas elas, mas todas sofrem de uma falha fatal. Todas elas são baseadas na ideia falaciosa que as pessoas são, essencialmente, decentes.

Humanos. Foi preciso instalar descargas automáticas em banheiros públicos, porque as pessoas não são confiáveis para dar descarga. E aí? Vamos lutar contra isso agora? O universo está se desfazendo. Por que não nós?

É por isso que não me canso de dizer, qualquer amor que possa receber e dar, qualquer felicidade que possa se apropriar ou fornecer, cada breve gesto gentil, tudo o que possa dar certo! Viva! Não perca sua participação no mundo por causa da crueldade da vida. E que ninguém se engane, nem tudo depende da genialidade humana. A maior parte de sua existência é mais sorte do que gostaria de admitir. E se passarem menos tempo tentando guiar o destino e mais tempo observando tudo a seu redor, você poderá viver de uma forma menos imbecil.

Vejam o cenário completo. E serão considerados gênios de suas gerações."

Entrar num BLOG, ler o texto e não comentá-lo é
como ir na casa de uma pessoa e sair sem se despedir.

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