Rush - No Limite da Emoção (de Ron Howard)
O ponto forte do longa está na forma como o diretor capta o ambiente geral da Fórmula 1, tanto os bastidores quanto as corridas em si. Howard concebe um filme barulhento que se aventura nos mais diversos planos para registrar a atmosfera do esporte. Rush ainda revela uma considerável surpresa, a atuação de Chris Hemsworth. Até então, o senhor dos trovões não se mostrava alguém hábil a ceder sentimentos a um personagem.
Baseado no livro do suíço Pascal Mercier, que se tornou um best seller mundial, o novo filme do aclamado diretor dinamarquês traz à tona o sofrimento dos portugueses que viveram na ditadura de Salazar. Reúne um admirável elenco mas o descuido com os detalhes que obra exige não permite um aprofundamento de toda a filosofia que o enredo trata.
O Verão da Minha Vida (de Nat Faxon e Jim Rash)
Apesar de sua tonalidade superficial e sua engenhosidade tradicional dos melodramas para nos fazer sentir empatia tanto pelo protagonista quanto pelos outros personagens, este filme consegue nos fazer ter interesse por ele do início ao fim. Além disso, o elenco está muito bem, com destaques para uma excelente atuação de Steve Carrel e o ainda novato Liam James. Mas é realmente a superficialidade que incomoda. Os visíveis problemas na família do jovem Duncam (drogas e displicência educacional) são meros artefatos do longa.
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