País: Espanha
Direção: Pedro Almodóvar
Roteiro: Pedro Almodóvar
Elenco Principal: Javier Cámara, Carlos Areces e Raúl Arévalo
Estreia no Brasil: Junho de 2013
Com bons momentos de diversão, o novo trabalho de Almodóvar está bem longe daqueles temas profundos com amores retorcidos, medos e traumas, que se tornaram referência em sua filmografia. É mais como uma brisa leve na sua carreira mas ainda sim, em cada personagem, nos diálogos e nas inusitadas situações é possível sentir a presença do diretor espanhol.
Em uma aeronave que voa em círculos devido a problemas técnicos que impossibilita o pouso, um trio de comissários de bordo têm de manter calmos os poucos passageiros da classe executiva, enquanto a classe econômica segue drogada para evitar o pânico geral. O roteiro se torna mais cômico quando descobrimos as particularidades de cada um dos personagens, como o trio de comissários homossexuais, a ninfomaníaca virgem e até um assassino de aluguel.
A trama tem três elementos básicos. O cotidiano dos acontecimentos, que conta com coincidências muito improváveis e fatos absurdos, como o hábito da tripulação de beber tequila. A indiferença dos personagens perante as inúmeras excentricidades entre eles, e a sexualidade como um grande pano de fundo de tudo isso, um tema recorrente na obra de Almodóvar.
O que é satisfatória neste trabalho é ver como o diretor, mesmo que simplesmente se divertindo com um enredo sem uma mensagem central, consegue manter o alto nível de seu trabalho. Manter um boa química como grupo diante de tantos atores com estilos de trabalhos diferentes, além da representação de suas ideias no figurino, trilha sonora e etc, é mais uma prova do seu domínio da linguagem cinematográfica.
Ainda assim, o resultado não chega a ser decepcionante, mas é insuficiente dado histórico do diretor. Pode até frustar, mas ainda tem a áurea de Almodóvar.
A trama tem três elementos básicos. O cotidiano dos acontecimentos, que conta com coincidências muito improváveis e fatos absurdos, como o hábito da tripulação de beber tequila. A indiferença dos personagens perante as inúmeras excentricidades entre eles, e a sexualidade como um grande pano de fundo de tudo isso, um tema recorrente na obra de Almodóvar.
O que é satisfatória neste trabalho é ver como o diretor, mesmo que simplesmente se divertindo com um enredo sem uma mensagem central, consegue manter o alto nível de seu trabalho. Manter um boa química como grupo diante de tantos atores com estilos de trabalhos diferentes, além da representação de suas ideias no figurino, trilha sonora e etc, é mais uma prova do seu domínio da linguagem cinematográfica.
Ainda assim, o resultado não chega a ser decepcionante, mas é insuficiente dado histórico do diretor. Pode até frustar, mas ainda tem a áurea de Almodóvar.
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